quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Toques Solitários

Marcela não conseguia dormir. O calor que fazia era tão incomodo que ela já tinha levantado duas vezes para beber água. Foi então que teve a grande idéia de tomar um banho! Sim iria se refrescar e conseguir dormir.

O cansaço era tanto que ela encostou-se à parede do Box e ligou o chuveirinho. Tentando se refrescar e não molhar o cabelo ao mesmo tempo. Coisas que só mulheres entendem...

Quando a água caia pelo pescoço, nem quente nem gelada, na temperatura certa, ela ficou toda arrepiada. Fazia muito tempo que não sentia uma sensação tão boa quanto a que tinha com aquele banho.

Delicadamente ela dirigia o jato d’água a diversas partes de seu corpo. Foi quando o jato tocou sua intimidade. Uma corrente de prazer percorreu seu corpo.

- Nossa... – Foi apenas isso que ela conseguiu dizer.

Voltou a colocar o jato ali, no meio de suas pernas. Com uma mão segurava a mangueira e com a outra percorria seu corpo, apertando delicadamente seus seios, aproveitando longamente cada toque. Mordia os lábios, o prazer aliado com o sabor de proibido estava cada vez deixando-a mais louca.

Trocou o jato de mão, agora o segura com a esquerda e se toca com a direita, movimentos circulares, na medida certa, com pouca intensidade e ritmo continuo. Cada vez mais gostoso.

Marcela quer mais, então ela se abaixa, fica com as pernas bem abertas e coloca a mangueira entre a dobra do joelho e a cocha, apontando para o ponto exato que ela precisa de estimulo. Assim que fica com as duas mãos livres, introduz um dedo, tocando num ponto que a faz virar os olhos. Mais um dedo, agora são dois no entra e sai molhado. O toque sincronizado ao mesmo tempo em que pressiona seu clitóris e empurra dois dedos dentro de si. O jato d’água morna, o movimento cada vez mais intenso.

- Ahhh! – Marcela não consegue segurar o gemido.

O orgasmo vem intenso, forte, delicioso, relaxante. Não dá para parar, e dessa deriva outro e mais outro, agora o ultimo que a faz ficar caída no chão do banheiro.

O corpo com espasmos. Sua intimidade pulsando. Ela respira ofegante. E continua a se acariciar, até seu corpo voltar a se acalmar.

Marcela voltou para a cama. Dormiu. Teve uma noite de sono tão agradável como há tempos não tinha.

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

olá.


Rafael, fico feliz em saber que gostou dos escritos, estou aprendendo ainda a escrever, mas tenho a vontade de um dia me tornar um escritor, contudo comentários como o seu me mantém atrás desse objetivo.


quanto ao seu conto o achei picante, certo que escreves muito bem, e depois, quem nunca acordou em uma noite quente?, não é mesmo.

sorte e luz, e volte sempre.

Anônimo disse...

Ps. o comentário excluído foi meu, apaguei porque o meu teclado me deixou com vergonha, hahaha.