quarta-feira, 17 de março de 2010

Louise (ou do Louisístico platonismo)

I) Preliminares:


a)para a visão de Louise, ouça "Bientot" (Coralie Clèment)

b)para a visão de Hades, ouça "The apostle in triunph" (Opeth) ou "Bad Things" (Jace Everett)

c)para uma visão complementar, ouça "Alleine Zu Zweit" (Lacrimosa)


"Agora me encomoda bem menos, ser assim. Quero dizer, o passado é monstro verde à espreita, pronto ao ataque. De você - e em você - enxerguei-me de visão panorâmica.

Nos seus olhos estava mergulhado o meu orgulho de não sentir-me com orgulho"


Do platonismo

tomei parte

e, como a seita que é,

acredita não no poder

do eu, mas do als ob

- e ama.

Do cadinho tomei o vinho

que lhe cuspo na face

Pra nunca mais.

Nunca mais.


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Uma garota caminhava de quatro por um cômodo amplo, era Louise. Ela lambia o chão cruzando o quarto até que chegou à porta, ajoelhou-se e lambeu a maçaneta somente com a ponta da língua. No mesmo átimo, a maçaneta girou e a porta foi empurrada para frente da garota. Ela observou atentamente o rapaz de finos traços e olhos amendoados.Finalmente o japonês do apartamento ao lado batia - literalmente - à sua

porta, se este era o seu quarto. E era. Rapidamente, questões como "quem o deixou subir e chegar até aqui" pipocaram na mente dela. Como assim, o japonês que, há meses, pesrseguia, sério.

O rapaz apenas a observava, sério. Olhos faiscantes, indolentes e incandecentes.

Era como se ele não pensasse em nada e ela se desmanchasse num turbilhão de pensamentos, hipóteses, soluções e, claro, inutilidades.

"onde será que ele tem uma tatuagem, se ele tem..."

Ele encarava como se precisasse de algo, mas não era capaz de fazer-se compreender. Disse ele pegando a mão dela e colocando na rigidez genital:

-C'mon chèrie.

Ela respondeu com um olhar sorridente.

-Não tenha medo - disse ele - e mova. Just relax, mon chèrie. - sorriu, cínico feito ácido, gostoso como um sonho. Corrosivo.Demais, demais. - Me deixa ser seu Hades.

Ela moveu o quanto conseguia.E o sorriso lhe palpitava o peito fazendo-a sentir cócegas frio e calor.

-Feche os olhos - ordenou.E no fechar de olhos, ela percebeu o profundo olhar verde seguido do arrancar de sua blusa... depois disso, não mais conseguiu abrir os olhos. - Horrorizou-se, francesinha?Ah, non creo.

Ele a carregou para a cama de edredon rosa, numa braçada jogou todos os bichos de pelúcia (toda a coleção da Marittel) no chão, transformando-os numa plateia em volta do palco que se desnudaria tão logo. Combriu seus lábios com beijos ardorosos, uma língua veloz, um maxilar envolvido numa cadencia incrível. Ao mesmo tempo, ele explorava as formas do corpo, do indicador na língua dela deslisou pelo pescoço esticado pra trás, os seios que se enrigeciam, o abdome e pegou a vagina como se fosse propriedade sua. Louise estremesseu quando ele abriu o ziper do shortinho xadrez com a boca, exibindo uma calcinha mínima com estampa de onça. Hades abocanhou a calcinha, puxou e largou. Ainda vestido, à medida que a beijava e mordia os seios por cima do soutien, pegou na mochila alguns aparatos...

Vendou e amarrou os pulsos dela à cama. Rasgou com as mãos o soutien rosa bebê e devorou o conteúdo, intercalando com chupadas e lambidas de leve. A menina simplesmente tremia e arfava. Não satisfeito, ele tirou a calça e alojou seu membro entre os pequenos seios e puxou os cabelos dela e griou:

- C'mon Chèrie!C'mon!C'amon!

Ela sentia o entrar e sair daquela torre em sua boca, o calor, a rigidez, o calor, a rigidez, o calor, a rigidez, o calor, a rigidez....e o paladar. Então ele jorrou, jorrou no rosto, pescoço e ombros. Com as mãos ele espalhou tudo aquilo pelo corpo dela. Deitado sobre aquele corpo, sentiu a inclinação dela pra cima, ao encontro do pênis ainda não reconstruido. Afastou-se e retornou algumas vezes, puxou a ponta dos mamilos dela e mordeu o pescoço enquanto suas mãos se enchiam com os peitinhos joviais, no meio da carícia apertou pra valer até ouvir o gemido então uniu-os e passou a outra travessura.

Virou a garota de bruços, mordeu e chupou o dorso segurando os ombros dela com força e tornou a virá-la.

Sentindo o palpitar do corpo da garota, Hades, imediatamente, arrancou-lhe a calcinha e tocou-lhe a boceta com os dedos, percorrendo os pontos certos, sentindo o limite, a vontade crescendo além do insuportável...então penetrou com força e cavalgou com o mais límpido prazer, roçando a pele, pegando a costela, o abdomem e as nádegas com a fome de cão, tamanha a voracidade animal que se apoderava dele. Ébria de desejo, ela suplicava e ele galopava o sexo mais rápido, mais rá-pido, mais rá-pi-do, mais rá-pi-do-ooooooooo ... então ela se contorceu, sentiu-se parte de um todo que era ela mesma, o centro de um círculo, ao mesmo tempo parado e dinâmico, físico e espiritual, um prazer indescritível!Logo sentiu um jato dentro de si e o deslanchar.

Logo então, seu amante sai de cima do corpo, se veste, beija de leve os seus lábios ávidos e a liberta. .

Mas antes de sair ele disse:

-Merci beaucoup, ma chèrie. - e saiu. Assim como veio. Pra nunca mais

Louise guardou no fundo das retinas aquele quadro, imagem que guardaria até o fim dos seus dias.

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Lençóis revoltos e inquietude involuntária.

Mas fora apenas sonho...?!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Encontros Marcados

Tudo começou quando eles se provocavam em jogos internéticos, quando mesclavam um pouco de suspense e o clima que pintava em momentos de perigo constante. As provocações esquentavam as fantasias daqueles dois que apenas imaginavam como eram e o que seriam capazes de fazer, quando se encontrassem em uma cama e os corpos deslizassem um ao outro.
As provocações começaram a se intensificar, quando as fotos começaram a ser trocadas. As fantasias começaram a tomar formas mais interessantes e as conversas...
Huuum... Como se deliciaram com as possibilidades de um encontro real que ia além de conversas virtuais e a falta do toque, do aroma e do gosto que as peles podiam proporcionar.
Surgiu então a oportunidade, em que finalmente distância e telas seriam deixadas de lado. Planos feitos com esmero para que nada acontecesse de errado. Ansiedade que aumentava com o passar do tempo.
Figuras pitorescas e belas em seu modo de ser. Ele alto, em seu corpo moldado e sorriso safado e ela baixa, em seu corpo esguio e olhar luxurioso. Nada como o encontro de ambos para já arrancar um sorriso ao canto dos lábios e discretos de quem observava o encontro aparente de amigos que não se viam há muito tempo.
Ah! Claro que eles sabiam, todos que estavam ali, observadores e “amigos”, no que resultaria o dito encontro que ocorreria entre as paredes de um quarto.
Comportados subiram e descomportados ficaram assim que no quarto adentraram.
Roupas arrancadas sem muita demora, corpos que deslizavam, provando a maciez da pele. Ela vislumbrada ao conhecer aquele com que ela trocou provocações virtuais e ele deleitado por finalmente ter aquele corpo visto por fotos finalmente em suas mãos.
Os lábios dela souberam passear, arrancando suspiros, arrepios e o desejo latente crescendo na pressa das precauções tomadas. Língua que deslizava e o fazia arrepiar-se e deitar-se. Gemer ao sentir o sexo apertado dela, moldando-se à medida que o deslizava para dentro dela.
Cavalgar com olhares do querer confirmar que tudo estava realmente acontecendo e não eram apenas delírios de noites em que provocaram um ao outro.
Polegar que brincava à entrada daquilo que ele realmente desejava, que penetrava, arrancando gemidos e suspiros por parte dela.
Corpos que erguiam e eram erguidos. Corpos que suavam e se prolongavam em posições que eram trocadas, o pedido de arranhares, mordidas e asfixia e ele conseguia cansá-la, pedir uma pausa para depois continuarem.
Língua quente e úmida que acariciava muito mais que a virilha do parceiro, mais rebuscares de ar e arrepiares. Mais penetrações e cavalgares, mais tomadas de quatro e mordidas com suas marcas.
Voz maliciosa e grave que pedia para vê-la se masturbar, gozar, gemendo baixo ao ouvido, enquanto ele a observava atingir o gozo desejado. O sorriso se intensificando no pedido da boca que tanto o deliciara, saciando-se no gozo que encheria a boca da pequena com tamanho prazer.
Risos ao perceberem que o horário avançara mais do que imaginavam e gargalhadas ao perceberem que ambos teriam problemas ao raiar do sol. Antes do fechar da porta, ela ainda pode escutar aquela voz.
- Boa noite, Abyss. Quem sabe da próxima vez nos encontremos mais cedo?

quarta-feira, 25 de março de 2009

Gostosuras ou Travessuras?

Tudo começou com uma troca de olhares.
Dos olhares passaram para os sorrisos.
Dos sorrisos passaram para conversas e pequenos flertes.
Dos pequenos flertes passaram para uma forma de se esbarrarem mais vezes nas ruas.
Quando viram, já sentiam falta das conversas; de poderem sorrir um para o outro e de possivelmente não se encontrarem mais tão facilmente, pois ela estava para viajar e sair do local que era ponto certo de encontro dos dois.
E-mails eram trocados; a necessidade de se encontrarem crescia e um dia foi ele que entrou de férias.
Ah! Como era interessante ver os flertes aumentando entre ambos. Como era excitante ver o desejo e a lascívia aflorando e beirando à loucura que consumia suas mentes.
Então veio a oportunidade...
Como crianças marcaram uma saída e "brincando" de polícia e ladrão, eles, como os ladrões que precisavam escapar do policiamento, saíram; escaparam; fugiram da realidade que os mantinham afastados.
Nervosismo; risos; confissões à parte os levaram para um local mais isolado dos olhos que os denunciariam.
As pernas começaram a entrelaçar, os corpos a se aproximar e os lábios moldavam-se em sorrisos das travessuras que se iniciavam.
O coração descompassado e mais uma fuga era necessária.
Se separavam para se encontrarem no local onde tudo estava acertado.
Ele ofegante e olhando para os lados, confirmando que não seriam flagrados e ela peralta, sorrindo e adentrando no apartamento invadido.
Bebidas, quarto e logo os corpos estavam colados.
A respiração se descompassando, enquanto as mãos de ambos exploravam.
Blusas arrancadas; dentes arranhando as peles sem marcá-las; arrepios à parte.
Ele deslizando as pontas dos dedos às costas desnudas dela e ela deslizando os lábios ao tórax dele.
Puxar de corpo, quadris encaixados, para que apressar a travessura que estava sendo explorada.
Botões abertos; zíperes abaixados; quadris encaixados.
Huuummm! Que delícia era vê-la naquele rebolado calmo e sinuoso, enquanto ele a masturbava ao clitóris e deslizava em carícias nos seios sua outra mão.
A fome aumentava e os lábios dela passearam, buscaram o sexo teso do parceiro de travessuras.
Língua que serpenteia, acaricia até a boca se moldar nas promessas de seus desejos.
Peles que se eriçavam; calças que eram arrancadas e corpo que deslizava sobre ele em uma carícia delongada.
Mais rebolares, mais carícias suaves e o corpo de ambos não agüentavam mais.
Precauções eram tomadas para que a travessura durasse e não fosse esquecida.
Então ele age...
Deslizava seu corpo para dentro dela, começando suave, pois não tinha pressa.
Movimentos ritmados que buscaram não machucá-la e tão pouco estragar aquela madrugada.
Costas à cama; pernas aos ombros; pernas que o puxavam.
Costas à cama; rebolados mais longos; rebolados ritmados; rebolados mais intensos; rebolados que "não acabavam".
Trocas de lados; deitados de lados; ficando de quatro e eles buscavam.
Buscavam prolongar o ato; procuravam deixar marcas à alma e a mente; tudo carinhosamente.
A madrugada corria e as cotovias tentavam alertá-los.
- Não conseguirei segurar mais! -Murmurou o parceiro da travessura.
E sussurrando laguidamente ela murmurou:
- Goza em meu nome. Goze por mim.
E ele recitou o nome dela, em sussurros baixos do gozo intenso de um sonho do qual não queria despertar.
Gozou trêmulo, em espasmo, murmurando baixinho o pedido de perdão por não ter conseguido se segurar mais. Abraçava-a pedindo desculpas enquanto o céu começava a ganhar tons mais claros.
Ela o abraçava, sentindo a pele, sentindo aquele aroma que levaria grudado ao corpo.
- Eu não queria que você fosse embora agora. Queria poder acordar e ver-me abraçado ao teu corpo. Acordar ao teu lado - Confessou a ela.
- Eu também gostaria, mas não podemos ser flagrados. - Confessou a ele, sorrindo de modo fraco.
Com um beijo de despedida e a saída silenciosa de uma gatuna, ela ainda pode escutar aquela voz que a faria relembrar daquela noite de "gostosuras e travessuras".
- Bom dia, Abyss!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A segunda caída - segunda parte

O sol adentrava o vidro da janela e os dois ainda tentávamos recuperar o fôlego, quando minhas mãos começaram a percorrer-lhe a pele sedosa, úmida de suor e êxtase. Sentia aqueles seios às pontas dos dedos e da língua, percorrendo a aspereza rígida de corais róseos e fechando os lábios ao redor dos mamilos, sugando com ares de criança faminta. Ela me acolhia em um abraço intenso e meus toques a envolviam, indo sentir-lhe as costas. Tinha asas, ela também, e sentia todo o corpo arrepiar-se, ao que eu acariciava aquelas penas cinzentas. Sorria para mim com jeito de descoberta e eu tomava fôlego, antes de falar-lhe baixo.

- Vem... levanta.

Erguia-me e a puxava pelos pulsos, o meu corpo tomando o seu em um abraço mais liberto que aquele ao chão. Sentia-a ainda vibrando, e podia ver aquele rosto corado, os lábios carnudos ainda puxando o ar de forma sôfrega. Um sobressalto, quando minhas mãos lhe foram tocar por cima das costas, percorrendo-as com as palmas abertas. Aquele toque que mal se deixava sentir, fazendo-se mais intenso que a pegada mais violenta poderia ser, contra os nervos acesos sob a pele dela. Meus lábios demoravam-se tocando-lhe o ombro, roçando em um deslizar calmo, deixando minha respiração também se fazer em carícias. Nosso cheiro ali era suor, sexo, gozo... O aroma de prazer, nos preenchendo as narinas.

A virava de costas para mim e abria-lhe os braços, pousando um beijo suave logo abaixo da nuca, percorrendo as laterais daquele corpo com os dedos. Suspirava com um jeito lascivo, gemendo baixinho como se decidida a provocar-me mais. Suas curvas me divertiam as mãos enquanto parecia se deixar embalar por alguma música, em um rebolado bem suave, envolvente. Deixava meus lábios subirem e descerem bem devagar, sentindo-lhe os poros arrepiarem. Fechava meus olhos, sentindo as carícias macias daquelas asas, enquanto iam se abrindo e buscando-me. Beijava-as, respirando fundo e retomando o controle de meu corpo. Deslizava carícias por entre suas penas e sentia-me perder nas sensações de prazer que elas vibravam para as minhas. Encorajando-as a se abrirem como por tantas eras não se permitiam.

- Sinta-as... Finalmente libertas de tudo. Finalmente plenas.
- L-Lucifer. Elas abrem-se para ti.

Eu não conseguia evitar o sorriso. A voz macia aos meus ouvidos se tornando novos gemidos, quando mordia aquela nuca. Um suspiro delongado e podia sentir-lhe as nádegas roçando meus quadris, naquele rebolado delicioso. O sangue voltava a enrijecer-me e o roçar se tornava cada vez mais intenso. Virava o rosto, voltando-me aqueles olhos que brilhavam em excitação, por entre os cachos negros. Os dois ali, nus, asas abertas e os corpos bailando. Demorava-me em fazê-la sentir mais arrepios, às carícias que pareciam estender-se para além de suas costas. Um novo abraço, de súbito, agarrando-lhe os seios com firmeza, por trás, acariciando-os com a vontade daquela fome imensurável.

- Fecha os olhos que você sempre conheceu. Abre novos.

Ela respirava mais fundo, ali, embalando-me naquela dança lasciva, minhas mãos naquele tomar dos seios, provocando os mamilos, sentindo os arrepios e deliciando-me em gemidos cada vez mais demorados. Eu, rijo e ainda todo melado de nosso prazer, escorregava por entre aquelas nádegas, misto de provocação e ameaça, sentindo-a tremer em antecipação. Encaixava-me no meio daquelas coxas e roçava, teso, à entrada daqueles lábios que ainda escorriam tanto. Meu desejo encontrava um suspiro quase de súplica e não mais me continha. Apertava mais forte um seio enquanto agarrava-lhe os cabelos, à nuca, empurrando seu corpo por cima de uma mesa, fazendo ela empinar aquela bunda roliça à minha direção. Excitada, ansiosa, ela abria um pouco as pernas, os dedos provocando-me ao expor aquela boceta lisa, depilada, melada. Me olhava por sobre o ombro, com jeito quase de moleca, corpo tão entregue.

A invadia de novo, agora ainda mais forte, sentindo ela estremecer e ouvindo um murmúrio de prazer que assomava-se à respiração acelerando. Em um abraço aos quadris deixava os dedos tocarem seu clitóris, acariciando-o por entre eles e sentindo meu pau a abrir mais em cada estocada. A outra mão agarrava-lhe à cintura e naquele puxar firme ela sentia os seios deslizando pela mesa. Me engolia, encharcada e tão quente, naquele misto de gozo, suor e dor. Ela jogava o corpo em direção ao meu, fazendo-me ir mais fundo que da primeira vez, agora. Os gemidos tornavam-se gritos de prazer, quando eu me sentia quase rasgando-a, tão firme e fundo naquela xana.

- Sente o meu calor? – ela sussurrava, sôfrega, enquanto se abria ainda mais e cravava as unhas em minha cintura, me puxando como se quisesse-me todo, ali dentro. Chamas ardiam naqueles olhos escuros e eu me deixava perder o controle, os dedos melados daqueles lábios deixando-me provar daquele néctar que sentia escorrer e melar-me, cálido. Tomava aos lábios o mesmo prazer que meu pau arrancava daquela boceta, que ouvia explodir dela em gemidos e gritos cada vez mais fortes. Envolto no gozo que a fazia estremecer. Uma sinfonia de sentidos. - P-posso gozar?

Ela estremecia em minhas mãos, tentando respirar fundo quando o ar lhe faltava, deixando-se levar pelas ondas daquele prazer, que tomavam-na sob a pele. Pulsava forte, apertando-me dentro dela, eu não parava de meter tão forte e puxá-la pra mim. Podia vê-la salivar por sobre aquela mesa, completamente entregue, balbuciando agradecimentos quase inaudíveis, mas sem parar de rebolar e gemer tão gostoso, sob mim. Eu a puxava para fora da mesa e ela sentia meu pau ainda tão firme a fodê-la com força, em meio àquele novo abraço. Corpos suados deslizando uma vez mais, aquelas asas cinzentas tão abertas. Misturando suas penas às minhas, alvas. Me pedia mais, inclinando-se de novo para a frente, apoiando as mãos às próprias pernas, agora.

- Eu nunca... fiquei nessa posição antes... Milorde. – Ofegava e me sorria, devassa, tão aberta, naquele jeito que acabara de descobrir. Por um momento, vi-a como se prestes a alçar vôo, as asas erguendo-se com jeito quase de ameaça. Agarrava-lhe as nádegas com firmeza, puxando-a toda pra mim. Seu gozo e prazer escorriam por nossas pernas e ali, em uma entrega que nenhum dos dois havia experimentado, começava a gritar, impalando-se no meu sexo teso. A cada estocada nossos quadris batiam com força e a cada batida ela gemia ainda mais alto, voltando a gritar. - É bom. Bom demais, Senhor.

Me deixava abri-la sem qualquer pudor e meus instintos me tomavam de assalto. A respiração tentava encontrar mais ar, o corpo ardia no calor daquela boceta e do meu próprio sangue. Deslizava dentro dela e nossos gemidos uniam-se como se em desafio às paredes que tentavam contê-los. Explodíamos juntos, em um gozo que estremecia a ambos, agora. Rebuscava o ar, puxando-a por trás em um novo abraço, erguendo-a.

- Obrigada, Milorde...

Beijava-lhe a nuca e ela suspirava, com um jeito cansado, tão manhoso. Gemia baixinho, quando meu sexo escorregava para fora dela e repentinamente os dois abríamos um mesmo sorriso lascivo.

Uma empregada do prédio em frente podia finalmente voltar a varrer a varanda.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A segunda caída - primeira parte

"Dez horas da manhã, não esqueça. A gente não vai ter muito tempo, por conta das famílias. A gente se encontra lá." A tela do celular marcava 10h20 e eu o fechava de novo, após ler a mensagem: 'já estou a caminho, me espera na praça, mesmo, que a gente se vê logo.' Não dava pra reclamar, eu também me havia atrasado, mil contratempos. Não queriam que nos encontrássemos, eu já sabia disso. Mas nem todos os empecilhos impediriam aquilo por mais um dia. Estava quente, o mormaço de um céu cinzento castigava o concreto enquanto eu me deixava refugiar à sombra dos ramos de uma árvore baixa, a um canteiro árido.

A esperava onde me dissera para fazê-lo, quando finalmente desembarcou. As fotos lhe faziam pouca justiça, vinha em uma sandália alta, minissaia creme e blusa preta, deixando o suficiente à mostra para instigar-me a querer ver ainda mais. Um olhar, por cima daquele sorriso cheio de malícia, que só me encorajaria ao que eu já estava decidido a fazer, assim que a visse. Tomei aqueles lábios macios e vermelhos em um beijo, sem qualquer palavra dita, um braço tomando-lhe o corpo, contra o meu, o outro deixando a mão agarrar-lhe os cabelos, dedos por entre cachos negros. Esse primeiro toque não teve tempo definido, durou o quanto tinha que durar, entre o deslizar de bocas e a troca de lembranças.

De um relance, pude vê-la inteira, as pernas longas, os seios tentando escapar à roupa, um olhar malicioso. Aqueles olhos brilhavam, eu me deliciava em vê-la querer cada novo beijo, quando parávamos. Os passos até o metrô demoravam mais do que deveriam, por conta dos desejos aflorando a cada esquina, a cada sinal fechado. Já a caminho, por sob as ruas, cada novo abraço se tornava quase uma dança. Não havia repulsa às pessoas em volta, era curioso... nossa luxúria exalava das asas dela e parecia espalhar-se em feromônios. À plataforma vazia, os poucos mortais aproximavam-se, curiosos... espelhando toda aquela ansiedade de nossos corpos, do rebolar dela enroscando nossas pernas. Dos beijos demorados, de minha mão acariciando-lhe o seio por sobre a roupa, sem qualquer pudor.

Os dois suávamos de ansiedade, caminhando após deixar as escadarias e os trens para trás. Em palavras, os dois nos íamos descobrindo. Podia sentir-lhe as asas, tímidas receando surgir, ante a presença das minhas. O elevador. Tão próximos... a câmera parecia ser a única coisa a nos conter, as roupas eram barreira fina demais para aquela excitação. Tocava-me por sobre o tecido, sentia meu sexo rijo, pulsando em antecipação. Atravessar aquela porta foi como mergulhar num oásis, o mundo árido do tolo puritanismo soprando, trancado atrás da porta, enquanto nos fazíamos um turbilhão de toques e sobressaltos. A primeira parede aconchegava-lhe as costas com um baque surdo, minhas asas abriam-se de súbito, tão alvas, por sobre nós. Tornava aquele lugar nosso, impenetrável. Armava-me em lábios, presas, unhas e dedos, devorando-a em beijos, toques, agarrando-a em insinuações e demandas, tomando-a. Minha, como sempre soubera ser.

Em meio aos beijos, uma mão percorria-lhe a coxa grossa, insinuando-se por sob a saia enquanto os lábios sentiam aquele pescoço macio, tão entregue, vulnerável. Arrancava-lhe suspiros descompassados, deixando um seio fugir-lhe ao decote para sentir minha língua. Rodeava aquele mamilo rijo, a pele enrugada arrepiando-se ainda mais, sugava-o com fome, meus dedos provocando-a por sobre a calcinha, antes de deslizarem por sob o elástico, provocando-a, melando-se na sua excitação e no sangue menstrual, o cheiro forte começando a tomar o local, delicioso, instigando-me cada vez mais. Sentia os toques ansiosos dela, ia tirando-me a roupa, brigava com o cinto, meu corpo e minhas asas agradecendo a liberdade, já sem a camiseta, ela acariciando-me o peito, descendo pelo abdômen, mais uma vez dançando em meio a um abraço lascivo.

Quase impaciente, eu mesmo cuidava do cinto e da calça, chutando os sapatos longe, por baixo da cueca preta o volume já tão pronunciado. Ela tocava-o ávidamente, agachando-se à minha frente enquanto o livrava, sorrindo com aquele ar de súcubo e olhando-me pelos cantos dos olhos, antes de abrir aqueles lábios úmidos e convidativos, engolindo-me com aquele jeito quase infante, tão travesso. Podia sentir a língua deslizando por toda a extensão, enquanto a cabeça movia-se, uma mão minha àqueles cabelos, os dedos fechando-se. Começava a foder aquela boca, a vontade tomando-me, além do suportável, eu já respirava forte, gemendo baixo quando ela se demorava com a língua à cabeça grossa. Esforçava-se em engolir toda a extensão dele.

Puxava aqueles cabelos, levantando-a, virava-a de costas pra mim, provando de sua pele às costas, subindo-lhe a roupa e logo arrancando a blusa, o sutiã, abrindo o zíper da minissaia enquanto meus lábios iam descobrindo seu corpo, mãos deslizando toques enquanto desnudavam-na completamente. Um abraço repentino, meu sexo roçava por entre as nádegas, deslizava-lhe, melado, pelas coxas, roçava a boceta melada de sangue, encharcada de ansiedade. Ela escorria por mim, rebolava contra meu pau duro, fazendo-o pulsar mais, a respiração de ambos perdendo o controle.

- Me deixa sentir... faz tanto tempo. Entra em mim.
- Faz eras, não? Ansiosa, caída?
- Mete, meu Lorde... meu Senhor.

Puxava-a contra mim, empurrando o corpo pra frente, fazendo-a se inclinar empinando melhor a bunda, deliciosa. Não resistia a um tapa, firme, antes de firmar as mãos àquela cintura, puxando-a sobre meu pau. Abrindo aquela boceta com tanta vontade que fazia-a gritar, sentindo minha carne tomar-lhe o corpo. Os dois pulsavam naquela mesma vibração enquanto eu rasgava seu corpo, arrancando aqueles gemidos tão gostosos em cada estocada. Puxando-a pra mim, aberta. A puta rebolava no meu cacete, a voz deliciosa clamando meu nome, entregando todo aquele prazer a mim, enquanto os gemidos mesclavam-se à minha respiração, grunhindo com cada metida mais forte. Queria abri-la, completamente.

- Vai implorar... pra gozar... ouviu? Clamar o meu... nome.
- S-sim.... ahnnnn... sim, s-senhor.

A agarrava com mais força, as mãos dela por vezes perdendo o apoio, à parede. Gemia cada vez mais forte, sentia-me pulsar, tão grosso, dentro dela. Eu podia ver meu sexo, todo melado de sangue, de boceta... gemia, implorando-me o direito ao gozo. O corpo todo tremia, vibrava, uma mão percorria-lhe a pele, agarrando um seio, puxando-a com ainda mais firmeza, para mim. As estocadas se tornando mais compassadas, mais fortes. Sentia a resistência, sentia aquele corpo cedendo, me deixando ir ainda mais fundo enquanto presenteava-lhe um clímax tão intenso. Deixava-a gozar e sentia aquela xana pulsando, como se quisesse engolir todo o meu pau, escorrendo ainda mais, melando-lhe as coxas. Não parando aquela dança, aquele rebolar.

Um puxão aos cabelos e mordia-lhe o ombro, meu sexo escorregando pra fora dela, quando puxava-lhe da parede e a ordem saía na voz tão grossa, tentando respirar mais fundo: "Deita... abre ela pra mim... e implora por mais." Seus olhos vibravam, a luxúria tomava-lhe o olhar quando deixava-se ficar de costas sobre o chão, eu abrindo-lhe as pernas, sua voz ansiosa, arfando, implorando pelo pau ainda em riste, ainda na antecipação ao gozo. Deitava-me àquele corpo e a súcubo abria os braços, deliciosamente, sentindo-me impalá-la, ao chão, tomando uma vez mais seu sexo. Fodia aquela boceta quente e enlouquecia de tesão, ao vê-la. Uma crucificação profana. Ofertava-me seus seios como a redenção, gemendo cada vez mais alto, incontida, sentindo-me violá-la uma vez mais. Braços, como as asas, abertos, os olhos inflamados no seu elemento, a respiração alterada.

Era puta, mulher, anjo e salvadora. Era redenção no pecado e eu a tomava para mim, como se do mais belo cálice. Despertava a caída, aquela que já fora a fertilidade e fazia-se luxúria. E pela janela de vidro daquele apartamento, à altura de nossos olhos, uma igreja. Mais uma vez me implorava pra gozar, clamava meu nome... aos olhos do Pai. E eu me juntava a ela, naquele espetáculo profano, insano. Explodindo em gozo àquele corpo, banhando-a em meu suor.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Plantão de Sexta feira

Sexta feira e mais um plantão, Sara já não agüenta mais ser escalada para trabalhar toda a sexta à noite.

Mas essa seria diferente pensa ela. Estava cansada de tudo. Do trabalho, do marido, das contas, dos parentes, até mesmo do motorista do ônibus que ela estava.

Chegou ao hospital, vestiu seu uniforme, assinou o ponto e foi até o almoxarifado. A ultima coisa que ela queria era trabalhar aquela madrugada.

Tamanha foi sua surpresa ao encontrar uma caixa de camisinhas. Não teve outra reação, enfiou um punhado no bolso e saiu, falou à amiga que iria comer algo e já voltava.

Foi até o ponto de ônibus mais próximo, somente com sua carteira e com seu uniforme de trabalho, branco. Desceu em outra cidade. Entrou num bar. Sentou no balcão e pediu um refrigerante. O garçom riu do pedido.

- Estou em horário de trabalho – responde Sara piscando o olho. Na verdade ela não bebia, e nem fazia idéia do que estaria fazendo num bar.

Depois de dois goles de sua “bebida”, Sara encontra dois rapazes torcendo pelo Brasil num amistoso. “tinha jogo hoje?” pensa ela sem saber.

Um moreno elegante e bem vestido e o outro um rapaz branco e alto, um pouco desleixado e magrelo.

- Brasil contra? – pergunta a enfermeira se aproximando dos rapazes.

- Líbia – o rapaz branco responde sem olhar para ela.

- O Brasil perde! – Sara cai na gargalhada.

- E pode me dizer por que acha isso? – pergunta o moreno.

- Intuição feminina...

Agora são os dois que gargalham.

- Estou falando sério, aposto o que quiserem – Sara agora está no meio dos dois. Cabelos escuros presos num coque. Pele alva e um perfume que lembra morango, fazendo o moreno respirar fundo quando ela passa próxima a ele.

- Iria para a cama com um de nós? – Pergunta o moreno sorrindo.

- Se o Brasil ganhar? Vou até com os dois! – gargalha Sara.

- Combinado! Meu nome é Carlos e o seu?

- Sara.

- E se perder o que vamos apostar? – preocupa-se o rapaz branco.

- Ai eu escolho – Sorri Sara.

- Certo... Eu sou Valter. – o jovem branco estende a mão para Sara, visivelmente tímido.

O jogo corre e o Brasil está em vantagem. Carlos, mais atirado coloca a mão em uma das coxas de Sara. Que olha para ele com um risinho. Ele percebendo a deixa corre os dedos por entre as pernas dela. E ela joga a cabeça para trás, fechando os olhos.

Valter acostumado a ver seu amigo levando todas, se afasta um pouco, mas Sara percebe e vira-se para ele, roçando a perna na dele. Deixando assim caminho aberto para o passeio da mão de Carlos. Valter continua arredio quando Sara desliza a mão por suas costas subindo até o pescoço. Ela o puxa para si e beija-o na boca, mostrando o quanto estava gostando das caricias que o seu amigo lhe fazia.

Logo após beijar Valter, Sara beija Carlos, o que faz os três se abraçarem.

- Estamos num bar – Lembra Valter.

- Vamos a um hotel.

Os três pagam a conta levanto mais duas garrafas de cerveja. E combinam que como Carlos é o mais baixo será o que ficará escondido no banco de trás do carro no momento de entrarem no hotel.

Assim que entraram no quarto os dois partiram para cima de Sara, ela ávida vai em busca do membro pulsante dos dois. Os encontra rijos e prontos para ação. Revezando entre uma boca e outra ela está sedenta de desejo.

Carlos retira o jaleco dela, enquanto Valter mordisca o pescoço roçando por trás. Ela rindo mostra o monte de camisinha que trouxe, eles se assustam.

- Sou enfermeira – ela ri.

Rapidamente os seios de Sara estão para fora de seu sutiã branco. Enquanto Carlos chupa um, Valter caricia o outro ainda a beijando nas costas.

Valter desce os beijos e retira a calça branca que ela estava. Deixando a mostra nádegas bem torneada com uma calçinha branca minúscula, que entrava totalmente onde ele agora pousou sua língua. Carlos não se contém e retira aquele tecido branco.

Sara se joga sobre a cama. Carlos afoito abocanhou seu sexo molhado. Valter tirou seu membro pulsante para fora e colocou próxima a boca de Sara. Ela chupou com voracidade enquanto ele brincava com o dedo em seu anus.

Não tardou o primeiro orgasmo de Sara. Carlos assim que sentiu na sua boca todo aquele liquido, retirou seu membro para fora, Sara ficou de quatro apoios em busca de colocar a boca naquele membro moreno. Ficando assim totalmente empinada na direção de Valter, que deliciou-se ao mesmo tempo que beijava a vagina de sara e não tirava do dedo de seu anus. Ela se contorcia. Ele mirou e entrou com violência. Ela deu um grito de prazer. Ia e voltava com força dentro daquela poça que estava o sexo dela. Totalmente molhada.

- quero também – sussurrou Carlos deitando sobre a cama.

Sara subiu em cima dele, encaixando o membro moreno no seu sexo molhado. Valter não perdeu tempo. Introduziu delicadamente o seu membro mais claro no que ele tanto queria: o anus de Sara. Não tardou para ela está completamente devorada por dois, totalmente dentro dela. No mesmo ritmo, enquanto um subia o outro descia. Carlos não tirava a mão de seu clitóris mantendo assim ela cada vez mais louca de desejo. Valter entrava e saia com força. Beijando o pescoço dela e dizendo:

- Que rabo gostoso...

Assim mais um orgasmo chegou para a enfermeira. Trêmula ela fica com a respiração ofegante no meio dos dois que pareciam querer mais.

- Quero seu rabo – falou Carlos.

Então ela retirou da sua vagina e introduziu em seu anus, mantendo-se por cima dele, arqueada para trás, deitada sobre ele. Valter troca de preservativo e penetra por cima, fazendo assim Sara ter todo o membro moreno dentro de si, enquanto o branco entrava e saía com violência. Sentindo que estava perto do clímax, Valter retira seu membro de dentro de Sara e se põem a chupar o clitóris dela, enquanto Carlos a faz subir e descer com. Valter não tira a boca um minuto sequer, fazendo assim Sara gritar de prazer. Os gritos dela o deixam cada vez mais louco. Ele retira o preservativo logo após lamber todo o novo orgasmo que saia de sara.

Ela se põe de quatro novamente enquanto Carlos troca o preservativo. Sara se delicia ao sugar o membro de Valter enquanto Carlos a devora na sua posição favorita.

Valter não consegue segurar e solta seu jato quente dentro da boca de Sara, que bebe tudo satisfeita. E logo se vira para Carlos mostrando que ele já pode deixar de segurar e dar o que ela quer, também dentro de sua boca.

Sara levanta com as pernas trêmulas, e os dois jogados na cama. Pega a cerveja, já quente a essa altura, e entrega aos dois.

- Não vai beber?

- Estou de plantão... E em falar nisso já está quase na hora da minha saída. – sara veste-se e se despede com um beijo na boca de cada um – Muito obrigada pelo melhor plantão que eu já tive.

Volta ao hospital com um grande sorriso. Realmente fora o melhor plantão.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Professor

Foi à aula como a qualquer outro dia, sentou-se entediada na carteira do canto na última fileira e pôs-se a devanear em tédio. Já previa a agonizantemente pacata aula do primeiro horário. Pois que não o ocorreu e entrou a coordenadora a avisar que a professora faltara e em seu lugar daria a aula um substituto. Entrou um homem de cabelo curto em que os fios alternavam entre preto e grisalho, uma altura monumental que torreava sobre os alunos sarcásticos do segundo grau, uma boca carnuda e grossa, a barba por fazer e olhos azuis de uma eterna piscina. Trajava roupas leves e folgadas, mas via-se leves traços de sua perfeição física. Levantou sua cabeça de seu estado de inércia e captou o olhar de tal homem; por uma fração de segundo soube dos mais íntimos e obscuros desejos do professor na profundeza de seus olhos, e o desejou. Passou o resto da manhã fixada no professor e naquelas mãos fortes e poderosas encoleiradas por uma aliança de ouro.
Ao fim do dia esperou ansiosamente à porta das salas dos professores até que todos haviam partido, menos um.
- Professor, - começou em sua meiga voz de menina, - se o senhor não estiver muito ocupado, pode me ajudar na sua matéria de ainda hoje?
E sem esperar resposta, encostou a porta e apoiou-se na mesa. Assustado, o homem afastou-se daquele corpo estonteante, lutando contra o desejo incontrolável de possuí-la. Andou delicadamente ao professor e sussurrou-lhe ao ouvido seu desejo a horas reprimido.
- Tenha-me agora, nesta mesa, juro não morder...muito. – E mordiscou-lhe o pescoço.
Entregue à luxúria de suas palavras, o professor atirou a menina à mesa e ferozmente arrancou-lhe aberta a blusa de botão; os belos e fartos seios da aluna saltaram por fora de seu minúsculo soutien, que mais pareciam servir para aumentar o seu já generoso tamanho. Eram brancos e macios com bicos rosados já enrijecidos de excitação. Soltou os cabelos longos e negros da aluna e com desespero abriu-lhe o zíper da calça, para descobrir que a colegial estava sem calçinha. Com o membro pulsando e a vontade sublime de ser possuída, levou a boca ofegante do professor à sua intimidade, a qual obedeceu prontamente e chupou a fruta. Contorcia-se freneticamente, a destreza com que a língua brincava com seu clitóris a fazia ofegante e cada vez mais desesperada pela penetração suma. As mãos do homem possuíam-lhe o corpo, apertando-a as nádegas macias e redondas, aproximando o quadril, siluetando a cintura e aproveitando maliciosamente de seus seios.
- Mais...! - Misturou aos gemidos; logo sentiu o penetrar de um dedo, depois dois, por fim, três. Já não resistia, estava molhada e tremia a cada vez que o mestre a aproximava para si. Com movimentos bruscos, a mão livre se divertia no corpo nu de recém feitos dezessete anos.
- Agora você me chupa, ninfeta. – Ordenou o professor abaixando a cabeça da aluna ao seu membro grande e ereto. Lambeu a ponta, seguiu por todo o pau e, por gula, consumiu todo o membro. Aumentou a velocidade do vai-e-vem de sua cabeça e sentia o membro enrijecido em sua garganta. Os dois corpos, nus estirados à mesa, acompanhando um movimento rápido e desordenado de mãos, bocas e quadris; excitada estava a menina e pediu ao seu mestre que a penetrasse antes que ele gozasse em sua boca.
Jogou-a contra a parede e com força brutal entrou no corpo incontrolável daquela ninfa. Com força e rapidez, entrava e saía do sexo molhado da colegial, sentia os lábios abertos e ansiosos pelo seu abuso. A boca entreaberta, apoiada no pescoço do professor, proferia palavras que o excitavam e aumentavam a brutalidade com que devorava aquele corpo. Gritava e gemia, virava os olhos e arranhava as costas de seu dominador. Estava molhada por inteiro e sentia o gozo sair-lhe do sexo. Gemeu com força estrondosa que pôde ser ouvida da rua. Sentiu o misturar de seu gozo com o do professor, este que a lambuzou em seu colo, seios e barriga. Fraquejou e manteve-se de pé apenas por estar entre a parede e aquele homem potente.
Suspirou ao vestir-se e sussurrou ao ouvido de seu pervertido professor antes de sair - Obrigada. – apenas.