segunda-feira, 11 de maio de 2009

Encontros Marcados

Tudo começou quando eles se provocavam em jogos internéticos, quando mesclavam um pouco de suspense e o clima que pintava em momentos de perigo constante. As provocações esquentavam as fantasias daqueles dois que apenas imaginavam como eram e o que seriam capazes de fazer, quando se encontrassem em uma cama e os corpos deslizassem um ao outro.
As provocações começaram a se intensificar, quando as fotos começaram a ser trocadas. As fantasias começaram a tomar formas mais interessantes e as conversas...
Huuum... Como se deliciaram com as possibilidades de um encontro real que ia além de conversas virtuais e a falta do toque, do aroma e do gosto que as peles podiam proporcionar.
Surgiu então a oportunidade, em que finalmente distância e telas seriam deixadas de lado. Planos feitos com esmero para que nada acontecesse de errado. Ansiedade que aumentava com o passar do tempo.
Figuras pitorescas e belas em seu modo de ser. Ele alto, em seu corpo moldado e sorriso safado e ela baixa, em seu corpo esguio e olhar luxurioso. Nada como o encontro de ambos para já arrancar um sorriso ao canto dos lábios e discretos de quem observava o encontro aparente de amigos que não se viam há muito tempo.
Ah! Claro que eles sabiam, todos que estavam ali, observadores e “amigos”, no que resultaria o dito encontro que ocorreria entre as paredes de um quarto.
Comportados subiram e descomportados ficaram assim que no quarto adentraram.
Roupas arrancadas sem muita demora, corpos que deslizavam, provando a maciez da pele. Ela vislumbrada ao conhecer aquele com que ela trocou provocações virtuais e ele deleitado por finalmente ter aquele corpo visto por fotos finalmente em suas mãos.
Os lábios dela souberam passear, arrancando suspiros, arrepios e o desejo latente crescendo na pressa das precauções tomadas. Língua que deslizava e o fazia arrepiar-se e deitar-se. Gemer ao sentir o sexo apertado dela, moldando-se à medida que o deslizava para dentro dela.
Cavalgar com olhares do querer confirmar que tudo estava realmente acontecendo e não eram apenas delírios de noites em que provocaram um ao outro.
Polegar que brincava à entrada daquilo que ele realmente desejava, que penetrava, arrancando gemidos e suspiros por parte dela.
Corpos que erguiam e eram erguidos. Corpos que suavam e se prolongavam em posições que eram trocadas, o pedido de arranhares, mordidas e asfixia e ele conseguia cansá-la, pedir uma pausa para depois continuarem.
Língua quente e úmida que acariciava muito mais que a virilha do parceiro, mais rebuscares de ar e arrepiares. Mais penetrações e cavalgares, mais tomadas de quatro e mordidas com suas marcas.
Voz maliciosa e grave que pedia para vê-la se masturbar, gozar, gemendo baixo ao ouvido, enquanto ele a observava atingir o gozo desejado. O sorriso se intensificando no pedido da boca que tanto o deliciara, saciando-se no gozo que encheria a boca da pequena com tamanho prazer.
Risos ao perceberem que o horário avançara mais do que imaginavam e gargalhadas ao perceberem que ambos teriam problemas ao raiar do sol. Antes do fechar da porta, ela ainda pode escutar aquela voz.
- Boa noite, Abyss. Quem sabe da próxima vez nos encontremos mais cedo?

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