terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Encontro de Predadores

Seus olhos se encontraram e naquele mesmo momento se incendiaram. Não houve premissas, nem mesmo tempo para timidez. O abraço vinha repentino, com os olhares que mostravam que a busca havia terminado. Beijos famintos, mal antecipavam o colar dos corpos. Os corpos se incendiavam, então um grito.
Risos. Rostos avermelhados e mesmo assim isso não impedia a troca de olhares, os roçares dos corpos e as provocações sutis do passear das mãos.
Respirares delongados, o calor se intensificando e não muito tarde nada os impedia.
Peles se arrepiando, enquanto os lábios se buscavam e as roupas eram arrancadas na urgência do momento.
Corações acelerados, dentes roçando peles. Dedos se fechando aos cabelos, enquanto a perna era puxada para enlaçar o corpo faminto por aquele momento.
Falta de ar, peles arrepiadas, corpos buscando urgentes os apoios e o telefone toca.
Olhos que buscam, pequenos praguejares e um tempo mais é esperado.
Novas trocas de olhares, novas provocações. Sorrisos com ameaças e promessas veladas.
Predadores que se espreitavam, ansiando o momento do bote certeiro e ele veio.
Na calada da noite o corpo se chocava contra a parede, os dentes roçavam mais fortes. Mordidas vorazes, corpos implorando por muito mais.
Pernas puxadas, costas contra a parede. Boceta invadida na violência do desejo que o consumia.
Lábios mordidos para conter o grito e quadril se movendo para que fosse completamente preenchida.
Mais sede, mais desejo e gemidos e gritos são contidos, quando ela é preenchida por completo.
Dedos, Pau, Língua, Boca, tudo era usado, na busca de compreender o desejo que consumia.
Corações acelerados, arranhares a pele e o corpo inteiro se contorcia.
Espremia. Umedecia, explodia...
Risos baixos, corpos suados e mais promessas veladas.
Os corpos então descansavam logo mais abraçados.
E ao amanhecer um beijo é deixado aos lábios do amante, do amado, enquanto ela se retirava daquele quarto.

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